sábado, 6 de outubro de 2018

A UNIDADE E O AMOR - um poder de cura.


EM ARTIGO RECENTE(*1), Dalai Lama, comentando sobre o discurso do presidente americano Donald Trump, chama sua atenção para a necessidade de um sentimento de Unidade. Em seu discurso para o povo americano, Trumph diz “ A América em primeiro lugar!” (America first!)


O prêmio Nobel da Paz, líder do Budismo Tibetano Dalai Lama, afirma entender que Trump estava “tentando fazer com que seus eleitores se sintam felizes”, mas chama atenção a essa afirmação dizendo que “em uma perspectiva global, esta afirmação não é relevante, pois, hoje em dia, tudo está interconectadoA nova realidade é que somos todos interdependentes uns com os outros. Os Estados Unidos são uma nação que lidera o mundo livre. Por essa razão, peço ao seu presidente que pense melhor sobre questões de âmbito global” 

UNIDADE E AMOR

Fica claro que a intensão de Dalai Lama é "chamar a atenção" do estadista americano para a necessidade de um sentimento de Unidade e de Amor. 
Mas o que é na verdade esse sentimento? Para que serve? 

Sabemos que os grandes mestres e pensadores se baseiam em verdades irrefutáveis que constituem leis que regem a vida. Uma dessas leis é a Lei do Amor. Por que dizemos que é irrefutável? Porque sua manifestação pode ser observada espontaneamente na Natureza em todos os reinos: mineral, vegetal, animal e humano. 

Então vamos observar que tudo o que existe na natureza é resultado de um ato de união. É preciso que polaridades opostas (macho e fêmea) se unam para que surja um terceiro elemento inteiro, resultado dessa união. Os Chineses ensinam que Yin ("matéria") e Yang ("energia") devem se unir para que exista a vida na terra. Cada célula que constitui o nosso corpo compõe-se de 2 polaridades de natureza dessemelhantes, unidas por um processo alquímico para produzir mais vida. Por outro lado, na química, sabe-se que há elementos que não se misturam, assim como água e óleo, ou até com base na biologia, podemos dizer que uma união considerada antinatural de dois organismos vivos gera produtos desarmoniosos. 

A essa possibilidade de união entre dois polos opostos vamos chamar de AMOR. O amor é a alquimia que possibilita a verdadeira união, e somente na presença do amor existe a possibilidade de algo novo ser construído. em outras palavras, o Amor constrói, enquanto a falta de amor, destrói!

14º Dalai Lama

COMPROVAÇÕES CIENTIFICAS

Sabemos que esse tipo de pensamento é fruto de observações empíricas. Fatos podem comprovar a forma de pensar, mas nem todas as pessoas se contentam com isso e exigem comprovações de natureza mais cientificas especialmente dentro de uma sociedade ocidental/materialista como a nossa. Por esse motivo, hoje em dia já podemos contar com várias pesquisas que buscam comprovar cientificamente o poder de cura do amor.

Pois é com base nessas pesquisas que passo a afirmar que o amor é a própria essência da vida. O amor tem sido amplamente estudado por psicólogos na busca do entendimento dos motivos que fazem alguns serem bem-sucedidos enquanto tantos sofrem pela confusão que criam em torno de seus relacionamentos familiares, sociais, profissionais, etc., pela vida afora. 

Perceba que o amor não é apenas uma experiência psicológica: ele também transforma a biologia. Observe, por exemplo que plantas tratadas com carinho e amorosidade devolvem esse afeto em forma de belas flores e saborosos frutos enquanto outras, maltratadas, não sobrevivem. Mamíferos recém-nascidos como o ursinho panda (em extinção na China), são afagados por pessoas contratadas para esse fim, uma vez que cada mamãe ursa só dá conta de um bebê urso por vez, e se o segundo ursinho tivesse que esperar até que sua mãe estivesse pronta para lhe dedicar seu amor, ele não sobreviveria. 

Deepak Chopra
Dr. Deepak Chopra – endocrinologista, diz: “estudos mostraram que a simples visão de um ato de compaixão fortalece o sistema imunológico”. Em Harvard, o psicólogo David McLelland descobriu que enquanto assistiam a um filme que mostrava madre Teresa de Calcutá consolando crianças, alguns pacientes tiveram sua produção de anticorpos estimulada e aumentada. Diante da visão de cenas de guerra, entretanto, acontecia o oposto, comprovando o aumento da possibilidade de se contrair uma doença diante da presença de um estimulo emocional de falta de amor ou compaixão. 

Na universidade de Stanford, Dr.David Spiegel(*2) observou a cura crescente entre  doentes que participavam de um programas de apoio onde recebiam atenção  calorosa e afetuosa de alguns voluntários, alem de seu tratamento medico de rotina.  O mais interessante é saber que os efeitos positivos dos atos amorosos beneficiam a ambos, paciente e voluntários. o que o levou  a crer que ajudar os outros induz um sentimento de felicidade, acalma a mente e atenua a depressão.

Hoje, ensina Deepak Chopra, sabemos que o amor é metabolizado na fisiologia e pode fazer a diferença entre a saúde e a doença, aumentar a vitalidade e provavelmente estender a expectativa de vida, portanto, nada me impede de dizer que o amor e tão ou mais poderoso do que um remédio.

AMOR INCONDICIONAL

Voltando a pensar nas palavras de Donald Trump, ("America First"), concluímos que o ser humano ainda não aprendeu a amar porque nem sequer entendemos direito o que significa amar. Nos reservamos o direito de amar as pessoas da família, um amor seletivo, condicionado e interesseiro que dificilmente ultrapassa a barreira de preconceitos e interesses egoicos. É preciso aprender a amar incondicionalmente, começando pelo vizinho do lado, até o estrangeiro que procura uma vida melhor no nosso pais. É preciso fazer o bem e exprimir o que temos de melhor com delicadeza, serenidade e compaixão, por seja lá quem for, em troca de nada. E não é preciso muito: um bom dia, um sorriso, a sua atenção, o seu gesto de carinho num momento difícil. Enfim, é preciso ter respeito ao próximo, que é o início de qualquer ato de amor verdadeiro. 
Tudo isso são atitudes tão simples, porem, capazes de gerar um ambiente amoroso de bem-estar para a coletividade. Aos poucos, esperamos que isso se expanda por si só, pois amor gera amor, e aquele que for bem-amado, também será capaz de amar ao seu redor. 

EDUCAR O CORAÇÃO

Dr. Edward Bach, médico inglês, criador das Essências Florais de Bach, em 1930, costumava perguntar a seus pacientes: “Você e feliz?” Diante da resposta, ele podia mensurar o grau de amorosidade que envolvia a pessoa, uma vez que felicidade e amor parecem andar juntos e as pessoas mais saudáveis são sempre as mais felizes. Ou seria o contrário? 
Enfim, nós seres humanos, estamos aqui para aprender, sendo que isso inclui “educar o coração”. Recorremos a uma essência floral de Bach para nos auxiliar nessa tarefa de educar o coração para o AMOR e o sentimento de UNIDADE. 

BEECH - O Floral da Tolerância 

Nesse mesmo artigo, Dalai Lama nos diz: “A intolerância leva ao ódio e à divisão. Nossos filhos devem crescer com a ideia de que o diálogo, e não a violência, é a maneira melhor e mais prática de resolver conflitos. As gerações mais jovens têm uma grande responsabilidade em garantir que o mundo se torne um lugar mais pacífico para todos. Mas isso só poderá se tornar realidade se educarmos, não apenas o cérebro, mas também o coração. Os sistemas educacionais do futuro devem dar maior ênfase ao fortalecimento das habilidades humanas, como o afeto, o senso de unicidade, a humanidade e o amor.Beech é o floral que traz a capacidade de transformar o sentimento e intolerância e crítica em compaixão e entendimento. 


flores de Beech


até a próxima!



*1) O 14º Dalai Lama, Líder Espiritual do Tibete e Prêmio Nobel da Paz, escreveu um artigo em parceria com Franz Alt, jornalista de TV norte americano, escritor. A adaptação desse artigo foi extraída de seu novo livro, “Um Apelo ao Mundo: o caminho para a paz em tempos de divisão”. 
*2) David Spiegel, M.D., é presidente associado de psiquiatria na Universidade de Stanford, diretor de medicina do Stanford Center for Integrative Medicine, onde trabalha com serviços alternativos complementares como acupuntura, meditação, hipinose e massagem.
*3) Deepak Chopra, médico indiano radicado nos Estados Unidos. É formado em medicina pela Universidade de Nova Deli. É também escritor e professor de ayurveda, espiritualidade e medicina corpo–mente


Nenhum comentário: