A transformação
Temos falado bastante sobre transformação. Aqueles que buscam terapias (são tantas hoje em dia!) aprendem que, para se livrar de um sofrimento que os aprisiona, para que se possa ser bem-sucedido, independente e feliz, é necessário passar por um processo de transformação. Então, essa é a palavra-chave! Mas se todos vêm em busca de terapias querendo transformar algo em suas vidas, por que é (quase) sempre tão difícil a realização da tão esperada transformação?
Pois bem, existem, no caminho da cura dos sofrimentos emocionais, muitos fatores que fazem com que, por mais que se sinta oprimida e sofrida, a pessoa tenha medo da transformação, simplesmente porque, em primeiro lugar, transformar significa mudar algo na vida, seja um emprego, um relacionamento, ou um simples hábito, como por exemplo, deixar de comer pão com manteiga. Recentemente meu nutrólogo chegou à conclusão de que meus problemas de má-digestão eram causados pelo “meu” pãozinho com manteiga matinal!
Foi aí que percebi o esforço! Toda a transformação requer um esforço que valha a pena. Mas antes de tudo requer que eu tenha um certo gráu de conhecimento de mim mesmo. Eu tenho que identificar que o hábito de comer pão com manteiga é nocivo para meu processo digestivo. Preciso ter consciência de que o pão neste caso, é meu inimigo e, portanto, vou ter que abdicar desse hábito se quiser me livrar do sofrimento da má digestão frequente, ou seja, se quiser gerar em mim, uma transformação positiva, claro! Para iniciar esse processo, foi necessário o auxílio de um profissional. Ele me ajudou a perceber o motivo do meu problema e mostrou um caminho para a transformação e cura, mas coube a mim a atitude e a realização desse processo de mudança de hábito graças a um esforço significativo.
A auto sabotagem
É aqui que entra o termo auto sabotagem! Eu já sei que esse hábito do pão matinal é nocivo para mim, mas, se minha vontade é fraca e eu volto a comer o meu pão todas as manhãs, repetindo para mim mesma que este e o último pedaço que vou comer na vida. Porém, no dia seguinte, eu repito o mesmo ritual! Isto se chama auto sabotagem, um processo no qual eu sou meu próprio pior inimigo! Na auto sabotagem, o esforço se volta contra a própria pessoa, fruto de um processo autodestrutivo que se inicia pelo medo e falta de força de vontade de vivenciar situações diferentes e novas. Isso se quisermos tratar o assunto de forma leve, mas na verdade, é o processo de auto sabotagem que pode levar uma pessoa ao suicídio.
Há quem diga que auto sabotagem é o medo de ser feliz! Na verdade, para que se possa ter uma vida plena de realizações e satisfações, é necessário que se adote uma postura responsável e madura. E necessário passar por situações, muitas vezes, de riscos e incertezas. “Dentro da caixa” não há surpresas. Meus sofrimentos e angústias moram todos comigo e são velhos conhecidos. Será mesmo?? O que conhecemos bem são justamente os sofrimentos, mas será que conhecemos suas causas? Elas estão lá, junto de nós, na mesmice segura da caixa de dentro da qual, tanto temo sair. Mas se não sair, tudo permanecerá igual e eu me sentirei seguro (e aborrecido, e desanimado, e infeliz...). Meu comportamento autodestrutivo, meus relacionamentos abusivos, meus traumas de infância, estão todos lá, escondidos nas dobras empoeiradas do meu inconsciente, protegidos da minha ação corajosa que é o enfrentamento consciente.
A verdade e essa! A auto sabotagem é fruto do medo que me faz repetir tudo sempre igual para não ter que enfrentar o novo e o desconhecido. O medo me impede de identificar minhas verdades escuras, meus erros mais sombrios, mas também me impede de descobrir minhas verdadeiras potencialidades e de ser dono delas. É preciso reconhecer e mudar atitudes que tomamos contra nós mesmos, contra o próprio bem-estar, contra a própria saúde. Verdade que o sofrimento será, também, um elemento desse percurso da autotransformação. Ele virá pelas dificuldades da novidade a ser enfrentada, pelo contato com as verdades escondidas, com a lembrança de traumas vividos e com a dificuldade de abandonar os maus hábitos. Mas esse sim, é um sofrimento que vale a pena, pois, além de passageiro, será a semente do seu autoconhecimento e da transformação que vai gerar o fruto que é a cura física e emocional e sua liberdade de Ser.
As vibrações se harmonizam com os Florais de Bach
Pois bem, já entendemos que o despertar a consciência requer a próxima etapa para a transformação, que é a ação! Diz a canção que “nada muda se você não mudar”. É aqui que os Florais de Bach, com seu poder de cura vibracional, vêm ajudar a Alma, esta energia que nos dá vida, a se harmonizar com a perfeição guardada no nosso Tesouro, que Dr. Bach chamou de Eu Superior.
As essências vibracionais de Bach conseguem alinhar sua Alma, conectando seu desejo mais elevado de cura, com sua força de vontade, promovendo a ação certa e a atitude adequada para que você atinja seus objetivos de transformação, sem se deixar desviar para o beco da auto sabotagem.
Um floral importante nesse momento pode ser o Aspen, porque é um floral que corrige as vibrações que nos causam medo e insegurança. Falamos do medo do enfrentamento daquilo que, a partir da minha transformação, é diferente e desconhecido. O pior medo que se pode ter é o medo de algo que eu nem sei o que é! Mas por que Aspen foi escolhido por Dr. Bach para tratar esse tipo de medo? Porque quando ele atentou para os troncos brancos das árvores viu algo diferente, como hieróglifos desenhados por alguém desconhecido, não se sabe quando, e cujo significado também é ignorado. Bem assustador! Que mensagem seria essa que chega até mim?! Pois bem, esse é apenas um dos traços da signatura dessa planta que nos sugere a razão da escolha do Aspen. Esse floral nos traz a coragem para o entendimento e enfrentamento, evitando a auto sabotagem que vem pelo medo da transformação.
Larch
Outra sugestão para os casos de auto sabotagem é o Larch. Essa é uma árvore conífera, um tipo de pinheiro, que, em determinada época do ano, tem seus galhos voltados para baixo, murchos, indicando a falta de confiança em si mesmo e de força para arregaças as mangas e pôr as mãos à obra em busca da transformação. Afirmações como: “isso não é para mim, eu nunca vou conseguir!” indicam fortemente o processo de auto sabotagem instalado, impedindo a transformação de acontecer.
Certamente, caro buscador, você poderá encontrar várias outras possibilidades para auxiliar pessoas em processos de auto sabotagem. É por isso que quando pensamos em florais, não conseguimos encontrar fórmulas prontas, pois, cada caso é único pois cada ser é único e a individualidade deverá sempre ser respeitada. Lembremos o lema da Homeopatia de Hannemann, que inspirou Bach no processo de criação
de sua Terapia Floral: “Trate sempre o doente, não a doença.”
Até a próxima!
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